Discurso, parresia e trans-gressão no filme Alice Júnior

Wagner Ernesto Jonas Franco; Luciana Aparecida Silva de Azeredo; Márcia Aparecida Amador Mascia

doi:10.14198/dissoc.17.1.6

Autores/as

Wagner Ernesto Jonas Franco Secretaria de Educação de Pouso Alegre-MG, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2913-1832
Luciana Aparecida Silva de Azeredo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3709-2597
Márcia Aparecida Amador Mascia Universidade São Francisco, Brasil https://orcid.org/0000-0001-5305-7332

DOI:

https://doi.org/10.14198/dissoc.17.1.6

Palabras clave:

Relação saber-poder, Transgressão, Alice Júnior

Resumen

O objetivo geral deste trabalho é compreender a relação saber-poder na malha discursiva que submete a personagem Alice Júnior no filme homônimo. Nosso objetivo específico é analisar a manifestação do poder microfísico de subjetivar o personagem e seus modos de resistência. Alice resiste a uma sociedade homofóbica de forma parresiástica, falando francamente sobre si mesma e colocando seu corpo em risco. Este trabalho baseia-se teórica e metodologicamente na Análise do Discurso Francesa, utilizando especificamente ferramentas de Michel Pêcheux e Michel Foucault. Concluímos que a forma parresiástica como Alice fala de si mesma faz com que os outros também falem abertamente sobre si mesmos, o que pode causar uma perturbação nas filiações sócio-históricas de sentido.

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