Discursos sobre a vida e a morte: o biopoder na política brasileira

Willian Gonçalves da Costa; Nívea Rohling

doi:10.14198/dissoc.17.2.4

Autores/as

Willian Gonçalves da Costa Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil https://orcid.org/0009-0005-3208-4426
Nívea Rohling Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2797-9207

DOI:

https://doi.org/10.14198/dissoc.17.2.4

Palabras clave:

poder, biopoder, necropolítica, pandemia

Resumen

Este artigo analisa enunciados produzidos pelo chefe do executivo brasileiro durante a pandemia de COVID-19 sob a perspectiva das relações de poder, dispositivo, biopoder/biopolítica e soberania. Para tanto, o texto tem como base epistêmica as discussões de Michel Foucault no tocante aos conceitos de poder, biopolítica e dispositivo, bem como a Necropolítica, proposta por Achille Mbembe. A geração dos dados se deu por meio de operadores/motores de busca na internet nas mídias digitais brasileiras. A questão que norteou a análise foi: a soberania é reclamada nos enunciados proferidos pelo presidente brasileiro durante a pandemia? As inferências nas análises resultaram em manifestação de soberania como uma violação e transgressão da vida que desestabiliza a ideia de limite, liberdade e democracia.

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