“A gente já nasce sabendo”. A visão de Paulo Freire e os espaços como instrumentos discursivos em “Que horas ela volta?”
DOI:
https://doi.org/10.14198/dissoc.17.4.2Palabras clave:
Estudios Críticos del Discurso, Desigualdad de clases, Objetos semióticos, InteraccionesResumen
O presente artigo tem como objetivo analisar como o longa-metragem “Que Horas Ela Volta?”, dirigido por Anna Muylaert, manifesta, como argumento dentro da obra e na interação empregador-empregado-espaço físico, uma relação de dominância e desigualdade social, à luz interdisciplinar dos Estudos Críticos do Discurso e dos conceitos apresentados na obra de Paulo Freire (1970, 1997). O texto multimodal investigado apresenta uma argumentação em relação ao discurso de desigualdade de classes que se manifesta também na interação entre pessoas e espaços. Cabe, portanto, a este trabalho o estudo da questão no que se refere à posição das classes e funções empregada-empregador manifestadas no filme, em relação aos espaços da casa, traçando-se a convergência com a situação sociocultural da realidade.
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