Alunas intercambistas latino-americanas em situação de violência no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.14198/dissoc.12.1.4Palabras clave:
Análise Crítica do Discurso, Feminicídio, Violência de gênero, InternacionalizaçãoResumen
Este trabalho foi desenvuelto no Grupo de Estudos em Discursos da Mídia (GEDIM/UFES), que desenvolve pesquisas sobre minorias sociais em diálogo com a perspectiva Sociocognitiva de Análise Crítica do Discurso (ACD). Dentre as investigações, destacam-se as análises voltadas para o mote da violência de gênero, sobretudo porque o estado do Espírito Santo (ES) ocupa o segundo lugar no ranking de feminicídios no Brasil (WAISELFISZ, 2015). Neste artigo, fazemos um estudo quali-interpretativo do relato de um caso de violência sofrida por três mulheres estrangeiras, alunas de pós-graduação no ES, durante o atendimento em uma delegacia. À luz da proposta Sociocognitiva do discurso (VAN DIJK, 1998, 2010, 2011, 2012, 2014), em diálogo com os estudos sobre políticas linguísticas, o artigo problematiza a ausência de ações sociais voltadas para o acolhimento dos intercambistas no país. Os resultados mostram que as estudantes foram violentadas por serem mulheres, pardas e estrangeiras e por não possuírem domínio do português brasileiro. Essa problemática direciona para a reflexão acerca dos preconceitos de gênero, etnia e língua em relação às intercambistas, decorrentes da falta de uma política eficaz de internacionalização “em casa”.
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