A misoginia como condicionante do golpe de 2016 no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14198/dissoc.12.3.15

Palabras clave:

Misoginia, Humor, Política, Golpe de Estado

Resumen

O trabalho sustenta que a misoginia foi fator relevante para o desfecho do golpe de Estado ocorrido no Brasil em 2016, que culminou com o afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff. Em primeiro lugar, documentam-se brevemente discursos que tratam negativamente da mulher Dilma, especialmente na mídia, eventualmente repercutindo depoimentos de personalidades e de políticos. Em seguida, caracteriza-se a misoginia pela breve análise de alguns fatos, como as manifestações ocorridas na abertura da Copa do Mundo. Finalmente, analisam-se excertos de dois livros: um que reúne páginas humorísticas (Diário da Dilma), que representam de maneira derrisória suas ações de governo e/ou sua suposta vida doméstica; outro, Dilmês, o idioma da mulher sapiens, que tenta caracterizar a então Presidenta como mentalmente confusa, “analisando” determinados pronunciamentos de maneira desinformada e preconceituosa.

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Publicado

26-09-2018

Cómo citar

Possenti, S. (2018). A misoginia como condicionante do golpe de 2016 no Brasil. Discurso & Sociedad, 12(3), 581–593. https://doi.org/10.14198/dissoc.12.3.15