Educação inclusiva no Brasil: discursos e práticas de letramento
DOI:
https://doi.org/10.14198/dissoc.9.1-2.16Palabras clave:
Discurso, Letramento, Educação Inclusiva, Educação EspecialResumen
A inclusão da pessoa com deficiência no contexto educativo gerou transformações na escola e nas pessoas que transitam por esse ambiente. Centrada na atuação docente, a inclusão tem sido sentida diferentemente por professores/as, que ora a temem, ora se encantam. Essas mudanças se deram em consonância com as orientações estabelecidas na Conferência Educação para Todos, em Jomtien (1990) e na Declaração de Salamanca (1994), que preconizavam, principalmente, a ampliação da Educação Especial nos países em desenvolvimento. Ancorada na Análise de Discurso Crítica (Fairclough 2003) e nos Novos Estudos do Letramento (Barton, 2007), objetivamos investigar os discursos e as práticas de letramento no contexto da Educação Especial, tendo realizado a pesquisa etnográfica em quatro cidades brasileiras, no período de 2007 a 2013, com 30 professores/as. Os resultados apontam para uma prática educacional consolidando um ambiente de desvalorização da docência, pela privação de meios, recursos, acanhamento das políticas intersetoriais de apoio às famílias. Igualmente, a política de formação docente para a educação inclusiva vem contribuindo para uma prática escolarizada não emancipatória. Por outro lado, novos discursos emergem no contexto escolar (Discursos da inclusão, dos Direitos Humanos e da Família tradicional) que favorecem o convívio entre crianças e jovens da Educação Especial/Educação Regular, bem como a integração social de pessoas com deficiência em diferentes ambientes.
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Derechos de autor 2015 José Ribamar Batista Júnior, Denise Tamaê Borges Sato

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